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“A Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo” Galileu Galilei.

Sobre nós:

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Minas Gerais, Brazil
Contato: matematica.educ@gmail.com

Nossa atuação:

· Co-autor da obra didática “A Vida na Escola - Alegria de Aprender Matemática” – 1º a 5º ano do Ensino Fundamental - Editora do Brasil (recomendada pela FNDE/MEC – PNLD-2004 e PNLD-2007) ;

· Co-autor de obra didática de matemática destinada aos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) – em fase de elaboração – Editora Base de Curitiba – Paraná;

· Magistério ensino fundamental e médio – Matemática;

· Coordenação técnica, na área de matemática, do processo de escolha de livro didático da S.E.E/MG (1996-1997-1998);

· Integrante do G.C (Grupo Consultivo), com aprovação do nome pelo Banco Mundial, para revisões, avaliações e pareceres referentes a roteiros de vídeos e lote de 10 (dez) fitas de vídeo, junto à S.E.E/MG e à Rede Minas de Televisão (PROCAP- programa de capacitação de professores de 1ª a 4ª séries - área matemática);

· Revisor técnico - área matemática - do “Guia Curricular” e do “Material de Referência Para o Professor” do programa de capacitação de professores da S.E.E/MG (PROCAP);

· Ex-coordenador do Laboratório de Matemática do Centro de Referência do Professor / S.E.E-MG;

· Treinamento de professores para análise de livros didáticos;

· Parecerista sobre livros didáticos junto a editoras;

· Autor de artigos publicados em jornais e na “Revista do Professor de Matemática”;

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma Interpretação Geométrica para o MMC (Mínimo Múltiplo Comum).

Uma Interpretação Geométrica para o MMC (Mínimo Múltiplo Comum).

Mário Lúcio Cardoso
Otânio Alves Gonçalves

Educadores na área de matemática.

Após a leitura do artigo do professor Zelci Clasen de Oliveira, na RPM 29, sobre uma interpretação geométrica do MDC, ficamos pensando sobre a possibilidade de uma interpretação geométrica também para o MMC.
Após algumas tentativas encontramos uma maneira de achar o MMC de dois números naturais m e n, sem efetuar operações e utilizando apenas a contagem. O método é o seguinte:
1) Tomemos um retângulo ABCD de lados m e n. O retângulo deverá estar subdividido em quadrados unitários.
2) Partindo de um dos vértices do retângulo, traçamos as diagonais dos quadrados unitários observando a seguinte ordem:
a) traçamos a diagonal do quadrado que tem o vértice coincidente com o vértice escolhido do retângulo.
b) traçamos, a partir do vértice no qual paramos, as diagonais dos quadrados que têm um ângulo oposto pelo vértice com o quadrado anterior ou, na ausência desse quadrado, traçamos a diagonal do quadrado ao lado e a partir do vértice onde paramos.
c) As diagonais dos quadrados unitários devem ser traçadas até que se chegue a um dos outros vértices do retângulo ABCD.
d) Contamos quantos quadrados tiveram suas diagonais traçadas. O número encontrado é o MMC de m e n.
O método se baseia nos fatos: ao partirmos de um vértice do retângulo e chegarmos a um outro vértice desse mesmo retângulo, traçamos diagonais de um número de quadrados que corresponde a um múltiplo tanto de m quanto de n; parando no primeiro outro vértice do retângulo ABCD, estamos determinando o mínimo dentre os múltiplos comuns de m e n.

Mário Lúcio Cardoso e Otânio Alves Gonçalves